[Juá Notícias]
Ao dar o primeiro voto na sessão do Supremo Tribunal Federal que está em andamento para analisar o primeiro caso sobre a aplicação da Lei da Ficha Limpa, que barrou a candidatura do ex-senador Joaquim Roriz (PSC) ao governo do Distrito Federal, o ministro Ayres Brito afastou a alegação de inconstitucionalidade e negou provimento aos recursos em favor de Roriz.
A sessão continua sem previsão de hora para terminar. O ministro Ayres Brito falou em torno uma hora, quando observou que a moralidade da política brasileira não pode esperar para as eleições municipais de 2012.
Para ele, a Lei Ficha Limpa se propõe a preencher lacunas existentes até então na política brasileira, que possibilitava a ação de políticos inescrupulosos e, portanto, está dentro da Constituição na medida em que a Carta Magna visa preservar os interesses nobres e morais da sociedade.
Para ele, a Lei Ficha Limpa se propõe a preencher lacunas existentes até então na política brasileira, que possibilitava a ação de políticos inescrupulosos e, portanto, está dentro da Constituição na medida em que a Carta Magna visa preservar os interesses nobres e morais da sociedade.
Segundo o relator da matéria, havia uma fragilidade no Pais que permitia que políticos inescrupulosos atuassem. A Lei Ficha Limpa, emanada da sociedade e amparada em milhões de assinaturas, veio para fechar a brecha e, portanto, uma solução para a moralidade não pode ficar aguardando para depois.
Ele alegou também que a promulgação da Lei Ficha Limpa se deu e foi publicada em data anterior às convenções partidárias, preservando o artigo 16 da constituição, e dando tempo aos partidos a apresentarem candidatos dentro das novas normas.
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